Um dia pensei sobre quem seria o inimigo do
corpo mediante a tantos atravessamentos que submetem as subjetividades,
as enquadram e rotulam.
Tais atravessamentos são os que operam a ordem, a normalidade e demais conjunturas que regram, por vezes de maneira humilhante e veladamente gritante, os viveres. A pergunta não carece que se responda, antes, que se perceba, e ao fazê-lo, deixar que a percepção transborde certos contornos que, ao invés de formar - dar forma, tornam-se prisões - conformam.
Posso tentar seguir pensando no sentido de uma (in)certa integralidade e de como as possibilidades "Trans" evocam os "comos" disso de existir. E o "trans", a transdisciplinaridade - ou - 'transa simbiótica' das práticas,saberes e conceitos que con-vocam a possibilidade de um ambiente.
Tais atravessamentos são os que operam a ordem, a normalidade e demais conjunturas que regram, por vezes de maneira humilhante e veladamente gritante, os viveres. A pergunta não carece que se responda, antes, que se perceba, e ao fazê-lo, deixar que a percepção transborde certos contornos que, ao invés de formar - dar forma, tornam-se prisões - conformam.
Posso tentar seguir pensando no sentido de uma (in)certa integralidade e de como as possibilidades "Trans" evocam os "comos" disso de existir. E o "trans", a transdisciplinaridade - ou - 'transa simbiótica' das práticas,saberes e conceitos que con-vocam a possibilidade de um ambiente.
O ambiente ou con-texto significa as ações que se justificam na integração disso que é a construção do comum, ou quem sabe do in-comum, que exigirá um alongamento mental que promova rupturas, que "pire" (incendiariamente falando), os modos operativos que promovem as tais falas sem sujeito: "foi sempre assim", "isto não tem jeito" e assim por diante.
As tais falas sem sujeito, as falas que sujeitam, submetem e des-pontencializam são responsáveis pelo esvaziamento do ânimo, da anima e pelo entorpecimento que mantém o status-quo como algo sem passado e sem uma possibilidade de futuro inventável.
Vitor Pordeus e o contexto que significa as ações dos trabalhos coletivos desenvolvidos no hotel da loucura e na UPAC são, das muitas respostas, uma possível a minha questão inicial. Resposta que minimiza a impressão negativa de que muitos de nossos pensadores - ou - mestres da cultura popular jazem no esquecimento e por vezes parecem nunca ter existido.
Há um corpo, um corpus que resisti e espera pela sua primavera.
Há um corpo, um corpus que resisti e espera pela sua primavera.
Anderson Gomes
ArteiroOficineiroArteducador
no CAPS AD - VL. ARAPUÁ
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